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Imagens de um rio!


Vídeo Aves Encantadas
Vídeo Rio Jaú
Vivência na natureza
Troca de Experiências
Trilha na floresta
Plantio de Árvores
Oficina Musical
Enorme Árvore
Educação Ambiental
Criança Plantando
Abraço na Figueira
Marambaia
Sobrevoo da Garça
Siriema
Instituto Pró-Terra
Rio Jaú e Alagado Natural
Rio Caudaloso
Rio Caudaloso
Queima da Cana
Pescador
Foz do Rio Jaú
Mata Ciliar do Rio Jaú
Mata Ciliar do Rio Jaú
Jacana
Garça
Furão
Córrego João da Velha
Cachoeira Sto. Antonio
Entardecer na Marambaia
Encontro do Bugio e Peixe
Encontro das Águas
Encontro com o Tietê
Crianças brincando
Capivara na Marambaia
Capa - Edições Anteriores
Cágados
Amanhecer na Marambaia
Amanhecer na Marambaia

Sons de um rio!


Meu nome é Rio Jaú

. . . Nasci tão pequenino,
Bem no meio de uma matinha
Onde havia a mais bela vida
na zona rural de Torrinha

fui crescendo e correndo pelos campos
do tranqüilo bairro do Tabuleiro
e assim encontrei os riachos
de Dois Córregos e Mineiros

Quando cresci eu fui pra Jaú
A maior cidade da região
Me encantei com seu povo e suas ruas
Mas estranhei e sofri muito com a poluição

procurei refúgio em cidades menores
fazendas e sítios de Bocaina e Itapuí
Até chegar no Rio Tietê
E descansar em Bariri

Meu nome é Rio Jaú
Eu sou o Rio Jaú

Afluentes

Nessa confusão geográfica
Água de todo lugar
Deslizando desemboca
Vem do alto pra formar

Hum leleleleleô (4x)

Córrego do Bugio,
Do Peixe, Borralho e São João.

Córrego da queixada,
Palmeiras, das Garças e do Gavião

Córrego do Matão,
Saltinho, Veadinho e o João da Velha

Córrego São Joaquim,
Santo Antonio, dos Pires e da Figueira

Ribeirão Pouso Alegre,
Encontro das águas, Marambaia!!

Córrego Jatay
Córrego São José
Córrego Morro Vermelho
São Pedro, Pau D’Alho e Mandaguahi

Córrego Olho D’água,
E o Arca de Noé,
Ribeirão da Prata,
Encontro das águas, Marambaia !!

Ahh Afluentes
Afluentes do Rio Jaú (2x)
Ahh afluentes
Afluentes do Rio Jaú.

Hum leleleleleô (4x)

Mananciais

Todas as fontes de água
Do fundo da terra ou superficiais
Rios, lençóis, represas
São todas especiais

Os índios, os maias, pigmeus, quilombolas
e as culturas tradicionais
Sempre souberam cuidar do sagrado
e ter todo cuidado com os mananciais

Mananciais, não me diga que tanto faz
Sua vida depende dos mananciais
Mananciais... todo ser vivo do mundo
Tem o dever tão profundo de cuidar

a interação entre a fauna e a flora
cuidam do solo do lugar
e toda água da chuva
a terra vai encharcar

hei humano também faça sua parte
seja um manancial
abasteça com atos, idéias
todas mentes, nascentes dos mananciais

Mananciais.... todo ser humano do mundo
Tanto depende dos mananciais

Solo violão ou guitarra

Mananciais.... todo ser vivo do mundo
Tanto depende dos mananciais
Mananciais... que todo ser humano do mundo
tem o dever tão profundo de cuidar

Natureza Limpa

Mata ajuda o rio e também a gente
Vamos plantar árvores,
Que todos vão ficar bem contentes...
Mui contentes

Água é fonte de vida
Sem ela não somos nada
No mundo há tantas espécies
Na nossa natureza linda ... limpa
Na natureza limpa ...linda

Se cuidarmos vai ficar uma beleza
Água não pode faltar
Precisamos da mata ciliar
Pra água não escapar
Água é fonte de vida
E também boa bebida
Que não se joga fora... não
Não pode desperdiçar ... não
E não pode poluir .... não
Pra água não faltar !
Na natureza linda... limpa

A natureza limpa...linda

Aves Encantadas

Aves encantadas voam sobre nosso rio
Vem visitar nosso quintal pra comer uma fruta (2x) ...bem de manhã
A lua curiosa espiou a passarada da floresta
Foi quando ouvi o pio da coruja lá no alto da palmeira

Depois ouvi um Sabiá
E vi passar um Colibri
E gritou tanto a Siriema
que acordou o Bem-te-vi

Alma de Gato, Andorinha, Ariramba
Também apareceram por lá
Canário, Chanchã, Urutau, Irerê
Curtiam o vôo lindo da Garça

(solo flauta)

Aves encantadas voam sobre nosso rio
Asa-branca e Nambu, Socó, Tiziu

A lua curiosa espiou a passarada da floresta
Noivinha, Caburé, Pássaro-preto, Juriti, Bico-de-Agulha

Pitiguari .... Maracanã,
Pica-pau .... Pardal, Tuim
a Maritaca e o Quero-quero
Bico-pimenta e o Chopim
João-de-Barro...Jão Tenenem
Papa-formiga e o Jaçanã

a Coleirinha .... o Gavião
a Corruíra .... e o Sangrinho
o Trinca-ferro .... a Suindara
Sem-fim, Sanhaço, Maria-faceira
Pipira-preta .... Japacanim
Polícia-do-mato .... Meiro-tecelão
Bacurau-tesoura e a Rolinha
o Tico-tico e o Curiango
o Periquito e o Anu
e os Tucanos estão voltando,
sobrevoando meu Rio Jahu

Cidade dos Bichos

Grande toca é o mundo!
Em todo planeta
Encontramos os bichos
Que habitam florestas.

Furão, veado-mateiro
Preá, Porco-espinho, cobra Dormideira, Lagarto-Teiú
Morcego, coral, capivara, cachorro do mato
Irara, esquilo, macaco e tatu.

Onça, Jaguatirica, vespa, borboleta
Cangambá, jacaré de papo amarelo

Lebrão, paca, mão-pelada, aranha, raposa,
Sapo-cururu, a Jibóia e a rã.
Ratão do brejo e o gato do mato, abelha e o cágado
e vem o lobo-guará

Matas do Rio Jaú
eis um ecossistema
é cidade dos bichos
que habitam florestas

matas do Rio Jaúuuu.... cidade dos bichos
matas do Rio Jaúuuu.... bichos do Rio Jauu

Rio Jaú

Ai que saudade eu tenho daquele riachão
Suas águas limpas e suas vidas
Traz alegria para o povo da cidade
Suas matas verdes protegiam todo dia

eh, eh, Rio Jaú
eh, eh, Rio Jaú

Das roças e pomares que ajudou a semear
O povo da cidade não conhece teu valor
Hoje anda triste, correndo pra lá e pra cá
Procurando algum momento para respirar

eh, eh, Rio Jaú
eh, eh, Rio Jaú

Ainda há tempo deste grande rio salvar
sua importância é igualmente para nós
sem suas águas somos secos e sem valor
gente inteligente sente e cuida do seu lar

eh, eh, Rio Jaú
eh, eh, Rio Jaú

Peixada Boa

Sempre encontram na beiro do rio
pescador foi subindo o barranco
avistou a imensa figueira abraçando a terra
no meio da mata alimentando a bicharada

Dourado que pula, Mandiuva, Mandi
Cascudo, Lambari, Traíra, Cara
tem Piau, Pacu guaçú no meio do rio
vento bateu, fruto caiu, peixe comeu

Hei, peixada da boa, trazendo a vida pro Rio Jaú

Carpa, Corvina, Camboja, Tilápia
vindo de outro lugar
espécies nativas nadando com as exóticas
pesca rio acima, da Marambaia ao Tabuleiro.

Hei, peixada da boa, trazendo a vida pro Rio Jaú.

Arvoredo do Rio

Bom é ter a sombra de um grande arvoredo
Respirar um ar bem purificado
E sentir-se parte daquela mata, e toda flora invade meu ser.
Flores, Folhas, troncos e galhos, frutos e raízes no meu viver.

Sou Jequitibá, o rei floresta.
Ou Ingá Maduro, Farinha Seca, ou Jatobá
A Urtiga Mansa, Quina, Pimenteira ou Araribá, Quatambú, Canelão
Peroba Poca, Lixeira, Aguaí, Grão de galo, Ixora, Ipê, mandiocão

Sapuvinha, Amora e o Sete Capotes
Jerivá, Macaúba e a Taiuveira, Piúna Preta
Tinguaciba, canxim, Folha Miúda, Guaraiuva, Candiúba, Cocão.
Tarumã, Catiguá, Cambuí, Pindaíba, Corrieira, Sobrasil, Capitão

(Solinho de viola)

Painas e espinhos da velha Paineira
monjolo que bate escorrendo a água, é do Monjoleiro.
Lava meus cabelos Jaborandi, suco de Pitanga vai me refrescar.
Nobre mel silvestre do Capixingui, fruto muito doce do Araticum

Imensa Figueira faz sombra pra mim, fruto de Jenipapo que vai me pintar.

Que Belo arvoredo em volta rio...

Saci do Bem

Eu vi um saci, Vi um saci pererê (4x)

A floresta é nossa amiga
Contos e lendas são demais
Ele vive junto da natureza
E também dos animais

Quem é ele? Ele é o Saci Pererê
Mas quem é ele? Ele é o Saci Pererê
O nome dele? Saci Pererê
Quem é ele? é o Saci Pererê

E o quê ele faz? Ele pula sem parar
E o quê mais? Cuida da natureza
E o quê ele é? Ele é só brincadeira

Pula pula pula pula pula pula num pé só
Pula pula pula pula................ num pé só
Pula pula ............................... num pé só
Pula.................................pula num pé só

Eu vi um saci........ Vi um Saci Pererê (2x)

Ele é do bem cuidador da natureza
E sabe bem proteger os animais
Quem faz o bem será sempre seu amigo
E em toda mata com o Saci vai brincar

Mas Quem é ele? Ele é o Saci Pererê
Quem é ele? Ele é o Saci Pererê
O nome dele? Saci Pererê
Quem é ele? é o Saci Pererê

Molha e Brota

Molha, molha e brota
Nasce na terra e corre pro mar
Peixe nadando no rio
Criança vem se refrescar
do solo vai verter a água
E um lindo rio vai se formar

Tão pequenino na nascente
e fica grande no remanso
ao chegar na cachoeira faz chuá
Chuá !! chuááá !!

Que lindo destino de um rio: (por todo caminho do rio)
Levar vida por onde passar. (é vida por onde passar)

Molha, molha e brota... nasce na terra...

A Lenda do Ya-Hu

Há muitos e muitos anos atrás, em uma região de terra roxa e com grande quantidade de água limpa e fresca, havia uma imensa área coberta por uma imponente floresta. Não uma floresta qualquer, mas uma grande floresta, com árvores muito altas e antigas, arbustos verdes e flores coloridas faziam parte desse imenso espaço.
Havia um rio cheio de pedras que formavam cachoeiras enormes aonde os raios de sol chegavam e aqueciam a água e os peixes que lá viviam.
Ah! Os bichos... Nesta floresta viviam muitos bichos em paz! As cobras cegas, os tatus, veados, capivaras, furões, seriemas, porcos espinho, macacos prego e até o jacaré de papo amarelo!!! Todos em muita harmonia com a tribo indígena que lá habitava. É... os Kaingangues, tribo indígena de origem Tupi Guarani.
KAINGANGUE em tupi guarani significa “gente do mato” gente que cuida da mata. Essa tribo era conhecida na região pelo enorme amor que tinha pela sua selva e pelos seus índios, guerreiros, fortes e defensores de sua tribo. Dentre os índios mais guerreiros estava Ya-hu, um jovem filho do cacique de sua tribo, a quem todos rendiam respeito. Os índios Kaingangues, assim como o guerreiro Ya-hu, possuía o corpo pintado, com manchas da cor vermelha pintadas a urucum, por toda a costa, simbolizando a pintura de guerra.
Ainda em meio a essa imensa floresta, outra tribo habitava, a tribo dos Coroados. Inimiga dos Kaingangues e do jovem Ya-hu.
Os Coroados eram canibais e vorazes contra o inimigo, no entanto, na época das monções, onde os colonizadores, queriam capturar e escravizar os índios para ocuparem e dominarem suas terras, as duas tribos, a dos Coroados e a dos Kaingangues propuseram um acordo de paz, para se unirem contra os colonizadores e se fortificarem para eventual guerra. Para selar o acordo de paz, os chefes das tribos fizeram uma troca de índias simbolizando a união entre as duas tribos.
Ya-hu, o jovem e apaixonado guerreiro não aceitou que trocasse sua amada; revoltou-se contra o pai e reagiu. Depois a troca, querendo resgatar sua mulher amada Ya-hu armou uma emboscada para a tribo dos Coroados. Quando os Coroados voltavam para sua aldeia, Ya-hu os encurralou e fez guerra.
A batalha foi sangrenta e cruel, causando muitas mortes. Após a batalha, o jovem guerreiro Ya-hu, bastante, bastante ferido volta para a casa perseguido pelos coroados. Durante a caminhada, acaba sendo atingido duas vezes e muito fraco e indefeso, vencido pelos machucados cansaço, acaba cercado pelo inimigo e não vendo mais espaço para fuga, para que seu corpo não fosse comido e para que sua cabeça não fosse cortada e erguida como troféu, o jovem guerreiro Kaingangue preferiu afogar-se em um riacho. Arremessou-se ao rio.
Um tempo depois ressurgiu desse córrego transformado em peixe. Um enorme peixe com uma mancha irregular de cor vermelha no seu dorso, assim como a pintura do jovem guerreiro Ya-hu.
Ya-hu em português passou a ser chamado de Jahu, um bravo guerreiro que significa o corpo do filho guerreiro, dando o nome da cidade Jahu para o maravilhoso peixe, para o rio e para a vila que ali então nasceu.

Auto do Choro do Rio

O povo estava chorando, as águas quase não corriam

Cheirando a fumaça preta, que vem da terra queimada

Apeei meu cavalo no cedro, para ver tanto desprezo

Chora e desafina, desmata, descampa, intimida


Fauna, flora ficam assustadas. E os meninos já não nadam mais

Nossas avós faladeiras, falam de tempos atrás

Paraíso das águas serenas, do canto do sabiá

Hoje natureza indefesa, agredida tantas vezes mais


Lixão nas nascentes, veneno na terra

O Jahu não vai suportar

Chora no céu a lua por não mais brilhar

Em rios, riachos, represas tão sujas por todo lugar


O vento que o sopra o carvão das queimadas, dos canaviais

E é tanto lixo nas ruas que vão entupindo os canais

Barrando os caminhos das águas, mandando pra vossos quintais

São casas que invadem as margens dos rios e mananciais


Ouço o lamento da terra, poetas não se inspiram mais

São poucos os peixes que nadam, apenas os de couro duro

Tanta terra descendo pro rio, deixando ele tão raso

Foi quando senti o arrepio em ver tamanho descaso

Lixão nas nascentes,....
. . . represas tão sujas por todo lugar
do Rio Jahu, no Rio Jahu...

Samba do Rio Jaú

SEUS AFLUENTES
E AS AVES RARAS
BICHOS E PEIXES
DO RIO JAÚ

LINDAS NASCENTES
EM SUAS MATAS
SURGIU A LENDA
DO INDIO YA-HU

QUE DEU SEU NOME
A ESSE RIO
DE ÁGUAS BARRENTAS
MEU RIO JAÚ

MÃE NATUREZA
TÃO RESISTENTE
CUIDA DAS ÁGUAS
DO RIO JAÚ

TÃO IMPORTANTES
MANANCIAIS
QUE REGAM VIDAS
AO SEU REDOR

E TANTA GENTE
DELE DEPENDE
DESDE TORRINHA
À MARAMBAIA

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